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Feira das profissões - USP

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Quem é responsável pela sua educação?

          Há um novo método de ensino querendo interfirir no crescimento de nossas crianças. Trata-se da educação domiciliária, em que as famílias querem ensinar seus filhos na própria casa e nao deixar ter o ensino na escola.
          No Brasil, não existe uma Lei que defenda essa nova forma de ensino, mas conforme a Lei de Diretrizes e Bases Educacionais (LDB), o dever do jovem ter o ensino é do estado e da família. Assim, ainda é dever dos pais ou responsáveis "efetuar a matrícula das crianças na educação básica a partir dos quatro anos de idade", diz à Lei. 
          Mas na nossa sociedade, existem opniões diferentes, com o ensino em casa, as crianças/jovens não têm o convívio entre si. Com isso, acabam gerando estresse, depressão, ansiedade, inseguranças, fragilidades e outras emoções prejudiciais a seu desenvolvimento. Por isso, as famílias tem o dever de matricular seus filhos na escola, para a criança levar uma vida normal, convivendo com outras crianças e conseguir se desenvolver bem.
          Uma pesquisa mostra uma percentagem do que os brasileiros acham da educação domiciliar: "A educação domiciliar é rejeitada por quase 80% dos brasileiros" , conforme a pesquisa no DataFolha. E outra pesquisa que entrevistaram os pais. "Para 78% dos entrevistados, os pais não devem ter o direito de tirar seua filhos da escola e ensiná-los em casa. Nove em cada dez pessoas concordam que as crianças devem ter o direito de frequentar a escola mesmo que os seus pais não queiram."
          Por isso, podemos ver que a educação na escola é importante e necessária para o ensino e crescimento de nossas crianças e jovens.

GIOVANNA SILVA 9B

O ensino domiciliar e suas barreiras


Ao analisarmos o ensino domiciliar, é visto que existem muitos aspectos bons e ruins que trazem dúvidas e dividem posicionamentos.Ensino domiciliar é, basicamente, o ensino em casa composto pelo aprendizado sob tutela de um responsável.Apesar dos diversos posicionamentos, é inegável que sua prática pode trazer aspectos prejudiciais ao estudante e seu contexto social, algo que deve ser discutido.
De acordo com a Associação Nacional de Educação Domiciliar (ANED), certas motivações dos pais que adotam esse método, consistem, em sua maioria, no desejo de preservar os princípios familiares e assegurar o bom aprendizado dos filhos, como citado em "desejo de proporcionar aos filhos uma formação que preserve os princípios morais da família". Porém, deve ser levado em consideração que a escola não é apenas um ambiente de ensino acadêmico, como também de observação sobre diferentes realidades, posicionamentos, tipos de pessoas e reforça o contato com jovens de idades próximas ao estudante. O contato e socialização de um aluno é essencial para sua formação como pessoa; levar em conta características como o ritmo de cada aluno e sua posição no seu ciclo de colegas é uma questão importante, porém consideravelmente coletiva para os pais e estudantes.
Também deve se observar que o país não tem estruturas para aplicar esse tipo de ensino, principalmente por causa de custos como materiais escolares e apoio tecnológico, essencial para que o objetivo de ensinar em casa seja cumprido.Muitas pessoas não têm acesso aos recursos necessários, o que se torna mais um motivo para a matrícula na rede de ensino, que oferece o necessário para a aprendizagem de todos os cidadãos.
Devemos levar em consideração a questão relacionada a proteção da criança e do adolescente, pois é apontado que, majoritariamente, é na escola que se identifica casos de violência e qualquer acontecimento que viole os direitos da criança.
Dessa forma, é visto que o ensino domiciliar tem diversos pontos para serem pensados, pois os mesmos levam a sinais prejudiciais no aprendizado do estudante e isso deve ser levado em consideração para preservar o seu desenvolvimento favorável.

MARIA EDUARDA 9A

"Homeschooling": realmente é necessário/ideal?

 O Ensino Domiciliar (mais conhecido como "Homeschooling"), principalmente após uma pandemia de dois anos, não pode ser considerado uma boa ideia se pensarmos no fato de que várias crianças "saíram" dessa pandemia com uma enorme defasagem no ensino, (além de questões psicológicas que são extremamente abrangentes).
O que tudo indica que não estamos preparados para lidarmos com estudos importantes e complexos de nosso filhos sem ao menos termos um mínimo de instrução e, especialmente, conhecimento sobre esses assuntos! Sem contar que várias famílias não têm acesso à Internet,  se pensarmos na grande quantidade de pessoas desempregadas e sem condições de pagar algo do tipo. Além de que várias crianças dependem da alimentação das escolas, já que os pais não têm condições necessárias de colocar comida na mesa o tempo todo.
Em relação a abusos verbais ou até mesmo sexuais, também precisam ser visados, pois, de acordo com o Ministério dos Direitos Humanos, 90% desses acontecimentos vem por parte da família, como padrastos, pais etc. 
Sabemos que 2020, o Distrito Federal foi primeiro a regulamentar e liberar essas práticas, mas observamos preocupações extremas de Órgãos importantes que dão apoio e defendem o desenvolvimento das crianças, como por exemplo q UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância) que por meio de pesquisas, afirmam que os jovens necessitam das escolas e que o ensino domiciliar pode trazer carências em relação ao conhecimento coletivo, falta de socialização, Cyberbullying e restringir do conhecimento sobre o mundo.
As crianças, desde pequenas, precisam aprender a viver em sociedade, respeitar, entender e dialogar com outras pessoas, saber questionar e defender suas opiniões, ter múltiplas ideias, ter um espaço seguro onde poderão se expressar, e ter autoconfiança. Algo que uma escola bem estruturada e com profissionais preparados e bons podem ajudar a serem desenvolvidas.
Sendo assim, os pais podem -e devem- dar auxílio a seus filhos em relação aos estudos, mas não podem privá-los de um ensino qualificado e especializado, com um espaço de fácil convívio com outras crianças e adultos que os ajudarão a serem independentes e autônomos para se direcionarem para seus futuros projetos de vida com total competência.

Nome: Nicolle Mazzei de Lima - 09°D 

Ensino Domiciliar e famílias conservadoras

No dia 19 de maio de 2022 a Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei que prevê o direito ao ensino domiciliar no brasil, mas isso não parece tão bom quanto parece ser.
A ideia é boa, até porque as pessoas devem ter liberdade para decidir a maneira como os seus dependentes irão ter acesso a educação. Mas essa é mais uma entre várias outras propostas que são inviáveis para a realidade atual do nosso país.
Há diversos problemas nessa proposta, porém há um muito grave e pouco comentado que são as famílias preconceituosas, preconceito este que, muita das vezes, é mascarado com a palavra "conservadorismo". 
A escola é o lugar no qual aprendemos sobre diferenças, como respeita-las, trabalhar em grupo, e principalmente, como viver em sociedade. Se você coloca uma criança para viver em uma bolha intolerante, preconceituosa e conservadora até os seus 18 anos, e depois ela entra profundamente na sociedade. Isso obviamente não dará certo. O indivíduo não respeitará todos aqueles que fogem do seu padrão de certo, não saberá conviver em sociedade, trabalhar em grupo e etc.
Temos um grande exemplo disso na ficção com o personagem Draco Malfoy, da saga Harry Potter. Draco cresceu em um mundo preconceituoso até fazer 11 anos e ir para Hogwarts (escola que os bruxos frequentam). Lá, ele teve atitudes errôneas, mas logo levou um choque de realidade e percebeu que toda aquela crença intolerante que tinha ouvido a vida toda não era certa. Então, o garoto se rebelou ao final da saga, provando, assim, ser um adulto decente após tudo o que ocorreu. 
Hogwarts e sua diversidade ajudaram Draco a enxergar a realidade e seus erros, coisa que NUNCA teria acontecido se ele não tivesse pisado lá, a escola cumpriu seu principal papel e isso, felizmente, não ocorre somente na ficção.
O ponto principal disso tudo é que se Draco não tivesse saído de sua bolha, ele teria crescido e virado uma pessoa intolerante, preconceituosa, limitada e ignorante, e toda essa desconstrução só ocorreu quando ele começou a frequentar a escola. Após isso, podemos concluir que no momento em que nós vivermos em uma sociedade compreensiva e tolerante, aí sim o ensino domiciliar poderá ser uma alternativa.

Mariana Gonçalves Henis 9C

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